A BabyL já não usa chupeta!

21:00

Foi um assunto levantado na storie do instagram (@catarinamesquitagoncalves), quando viram durante a festa no colégio a babyL a dar à Elsa do Frozen (Miúdos com Pinta) a chupeta e o biberão!

Uma amiga minha, terapeuta da fala por sinal (vá esqueçam, não há coincidências) - deu-me a dica... "então a Leonor não usa chupeta na escola, e usa em casa?".

Na verdade ela tem razão. Desde o ano passado que a babyL (e os amiguinhos) colocam as chupetas numa "cestinha" na sala. Só as recuperam para a sesta. E para eles está tudo bem com isso. Mas assim que via o adulto que a ía buscar ao final do dia: eu, o meu marido, os meus pais ou a minha irmã, ela pedia imediatamente a "pepé". E nós dávamos. Ficava assim, com ela na boca, sem chuchar, até ao dia seguinte.

Não é que eu não tivesse reparado que ela fazia isto, mas estava demasiado escudada com "ela é super chupeteira", "vai ser muito difícil mesmo", "ela adora a chupeta", que não via nenhuma alternativa para esta situação.

Depois de falar com  a minha amiga terapeuta da fala sobre as consequências do uso excessivo da chupeta no desenvolvimento físico e emocional da babyL (calma, ela vai escrever-nos em breve sobre isto para ficarem também com estas informações), falei com o pediatra e com a educadora da pequenina.

Havia no discurso de todos duas coisas em comum: Deve deixar de usar chupeta e Aproveitar a aquisição da linguagem dela para envolve-la no processo, sem ser tirar por tirar, desapareceu e pronto, faço-me entender?

Começamos de dia, ou melhor...no final do dia à semana e ao fim de semana todo o dia - porque ela de dia no colégio já não usava!

Bolas, não é fácil! Pedia imensas vezes e a estratégia foi ... distrai-la! Andou mais irritadinha sim! Meninas, durou 3 dias! Não falou mais no assunto, de dia!

À noite, sabíamos que ia ser mais difícil, claramente... Portanto, em reunião com a educadora fui iluminada com a seguinte ideia: e se ela a desse à Elsa do frozen? Um amor doido, semelhante ao Pai Natal (mas ainda falta imenso para o Natal), conseguimos envolve-la na missão e era gradual!

E foi! Falei com a querida N dos Miúdos com Pinta, que não precisou de mais indicações do que aquelas que vos estou a dizer. E eu vi com os meus próprios olhos: quem trabalha com amor no coração só podia resultar naquilo que resultou: uma transição levezinha e o dar as chupetas foi de facto, emocionate. Oi?? A minha bebé??

Foi-nos sugerido um objeto de referência como substituição e a Elsa levou-lhe um peluche da personagem, em troca de levar "as pepés para o reino encantado!".

Primeira Noite: quer a mãe, quer o pai, quer os dois, quer cantar, quer falar, quer colo. 30 minutos. Pediu uma vez a pepé uma vez. Eu disse-lhe, não te lembras amor? A quem deste a tua pepé? Ela respondeu. Calou-se. Adormeceu. Acordou na manhã seguinte.

Nunca mais a pediu até hoje.

Passaram-se duas noites.

O que é preciso a partir do momento da transição, apenas e só está do lado dos pais! Consolo, colo, PACIÊNCIA! Resistência e confiança. As pepés não voltaram para casa, sabia que a minha paciência esgota-se e a tendência iria ser para devolvê-la. Por isso o trabalho agora está do meu lado: ensinar a minha filha a lidar com as emoções, sem a chupeta.








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