Março em Fevereiro | Falas tu ou falo eu?

21:30

"O Gabriel e a fala

Desde sempre que falamos muito com o Gabriel, sabíamos que era muito importante falar, ler e cantar para um bebé desde o seu nascimento. 

Então o Gabriel sempre foi um bebé muito expressivo com sons e depois começou a dizer algumas vogais. A seguir começou a juntar consoantes e dizia o ta, to, etc. Entretanto as primeiras palavras foram ditas perto de um ano de idade e foram Mel (nome de uma das nossas gata), lua, estrelas, mamá, papá, etc.

Posso contar um episódio engraçado que com 2 anos sabia identificar quase todas as letras do abecedário e números num café onde íamos tinha desenhado no balcão as letras e números e era super engraçado vê-lo a dizer as letras tão pequenino.

Agora com quase 3 anos a palavras que diz são imensas as palavras que diz maravilhoso, máximo, fantástico,  etc. As frases que constrói também são muito divertidas como “Papá és uma máximo” ou “É isso mesmo, exatamente mamã!”  " Raquel Neves

A Leonor tem quase 2 anos e disse a primeira palavra com 3 meses e meio, apenas. "Olá!" Em Espanha, em pleno aniversário de casamento dos papás, a pequenina numa esplanada decidiu chamar a atenção de meninos e meninas que jogavam à bola e disse repetidamente Olá. Segui-se Papá, papa, vovó, bu, mamã e hoje fala imenso: expressa muito bem o que quer, canta, constrói frases e é uma tagarela! Sou muitas vezes abordada no blogue por mamãs preocupadas porque os seus bebés falam menos. 

Contudo, todos os bebés são diferentes e a linguagem tem mesmo muito que se lhe diga! Hoje vimos tranquilizar-vos com um artigo do Dr. Mário Cordeiro, pediatra, que achamos muito elucidativo e interessante.

Dada a complexidade da linguagem, que vai desde o ouvir o que se diz até poder expressar a resposta ou os sentimentos, e tudo o que, desde o ouvido ao sistema fonatório, passando pelas várias áreas cerebrais, está envolvido neste sistema, as causas de uma perturbação da linguagem podem ser múltiplas e variadas.

Os pais são os melhores detectores de problemas na linguagem, mas para isso têm que estar atentos e, por exemplo, como recomenda a Sociedade Portuguesa de Neurologia Pediátrica, ficarem alertas se a criança:

não palrar consoantes e vogais aos 8 meses e não apontar aos 12 meses
não disser nenhuma palavra aos 16 meses, não fizer expressões de duas palavras aos 2 anos e não construir frases aos 3 anos
linguagem incompreensível para os pais aos 2 anos e para estranhos aos 3 anos
«falar por falar» e não para comunicar aos 2 anos
não contar uma história (resumida e com incorrecções, claro) aos 3 anos
defeitos na articulação das palavras aos 5 anos
suspeita de regressão da linguagem em qualquer idade, ressalvando que pode haver períodos de paragem, em que a criança deixa de dizer algumas coisas, mas porque está a absorver outras e a integrá-las, para depois retomar o fio à meada.


Podem consultar o artigo na íntegra, aqui na Revista Pais & Filhos.




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